sexta-feira, 27 de junho de 2008

"Liberdade, liberdade, abre as asas sobre o Vasco!"

Erga as mãos quem nunca desdenhou do time rival.

Se ponha de pé aquele que nunca desejou o fim de seu time rival.

Pois, aqueles dotados de inteligência, ao contrário dos de cima, sabem o seguinte: ter um rival só procede - no real sentido de rivalidade - se este "oposto" a você tem forças suficientes para lhe ameaçar. Ameaçar seu posto de melhor, seu posto de ganhador, por mais oscilante que seja.

Times rivais deveriam, sempre, desejar o bem, mínimo (!), do outro. Sem um o outro não é tão grande como deveria ser, e o outro sem o um, também, se apequena.

Aos rivais do Clube de Regatas Vasco da Gama: o seu rival - o maior no caso dos rubro-negros - está para ressurgir das cinzas euricanas.

O que seria do Fla sem o Flu? O que seria do Flamengo sem o Vasco? Do Botafogo sem o Fluminense? Do Inter sem o Grêmio? Do Palmeiras sem o Corinthians? Do Galo sem o Cruzeiro?

O que seria do futebol? O que seria do futebol se houvesse Flamengo e não houvesse o Vasco?

É como acontece com os dentes! Isso mesmo.

Um dente sem seu opositor imediato, seja abaixo ou acima, tende a entrar em "crise" - faltam ao blogueiro conhecimentos dentários mais profundos.

Quem deseja o bem de seu time deve, de maneira sábia - e até mesmo racional demais! -, torcer, veladamente claro, para que o seu rival imediato não seja extinto, não seja saqueado.

Pegando carona com quem sabe falar as coisas, e o Depois do Lance nunca se cansa em se colocar em seu lugar - blog de aprendizes que é-, citemos Juca Kfouri:

"Liberdade, liberdade, abre as asas sobre o Vasco!"

(E que se complete a música antes que seja tarde.)

...e que a voz da rivalidade seja sempre a nosssa voz.

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