Não basta saber que é o melhor, tem que ser, efetivamente, o melhor.
Essa é a mensagem que o nadador americano Michael Phelps deixou em uma entrevista dada a um canal de TV a cabo.
Essa é a mensagem que o nadador americano Michael Phelps deixou em uma entrevista dada a um canal de TV a cabo.
Phelps, com rara honestidade, fala que o que importa para conseguir os resultados são seus treinamentos e sua concentração. Os adversários serão batidos naturalmente se ele seguir com a sua rotina.
Máscara? Pode ser.
O americano, em certo ponto da entrevista, esquece o nome de seu rival (ou aspirante a rival?) nos 200m borboleta Kaio Márcio. Cita, também, Thiago Pereira como suposta pedra em seu caminho.
Mas pensemos: será que têm os nadadores brasileiros condições de bater esse fenômeno das piscinas? De superar o dono de oito medalhas em Atenas, 2004, sendo seis de ouro?
Outro ponto que chama atenção em Phelps é a naturalidade com que ele lida com a pressão que existe em cima de seu rendimento.
Para Michael Phelps tudo é muito natural. O curso que sua carreira toma, dia a dia, parece ser, para ele, pura e simplesmente, nada diferente de seu destino.
Michael Phelps soa, para ouvidos leigos como os desse blogueiro, como uma barreira intransponível, uma flecha das águas cuja velocidade e conhecimento de si a tornam tão sublime, tão soberana que, simplesmente - e que Thiago, Kaio e companhia não tomem isso como demérito -, resta aos demais aceitar sua condição, por ora (!), de coadjuvantes.
Micheal Phelps, por fim, quando comparado a seu compatriota Mark Sptiz (8 ouros em uma mesma Olimpíada), diz com toda naturalidade:
- Não quero ser um segundo Mark Spitz, quero ser o primeiro Michael Phelps.
Alguém duvida? O blogueiro não ousa.
crédito da imagem: Reuters
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