terça-feira, 10 de junho de 2008

Vamos resumir?


A polêmica referente ao gol da vitória do Cruzeiro diante do Vasco foi liquidada.

Como assim?

Pois é isso mesmo.

Dos inteligentes sempre vêm coisas boas.

Hoje pela manhã isso se confirmou uma vez mais.

Paulo Vinícus Coelho nos fez esse enorme favor e terminou, simples e sucintamente, com as discussões que ainda (!) poderia render o tal gol dos mineiros:

Licença para matar

Ok, ok,

Wilson Souza de Mendonça agiu certo ao marcar tiro livre indireto no lance de Tiago.

A regra dá a ele essa permissão.
Aliás, na regra do futebol chama-se interpretação.

Pois há duas no lance em questão.
Uma, aquela que não permite condenar o árbitro.

Ao tocar a bola com as mãos, numa bola em que ele poderia usar os pés (interpretação), Tiago renuncia a tocá-la de novo.


Daí, marca-se tiro livre indireto.


A outra:


Tiago fez a defesa em dois tempos.


Depois de escorá-la com as mãos, Tiago não joga com os pés.

Apenas segue o curso da bola até pegá-la com as mãos.


Se quisesse interpretar assim, Wílson Souza de Mendonça poderia, não poderia?


Sim, a regra dá a ele licença para matar.

Significa que não errou do ponto de vista do árbitro.


Do ponto de vista do bom senso, essa qualidade lhe faltou.



Obs. O presidente interino do time curzmaltino, "Euvírus" Miranda (boa Kajuru!), organizará um pretesto contra a arbritagem. Mais uma para a lista de palhaçadas - para não dizer mais - desse cartola ultrapassado - novamente para não dizer mais.


crédito da imagem: Rodrigo Clemente/FolhaPress


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