Texto de Carlos Simplício


Mas... horizontes parecem se revelar aos olhos. Mas... as teorias dos grandes pensadores/escritores/letristas/poetas/filósofos se abrem, se mostram por entre as páginas dos livros.

Porém, parece que por motivos ainda desconhecidos por mim me desvirtuei, me aquietei, me afastei do meu próprio "problema". Ao longo do tempo, perdi as minhas questões, abandonei aquilo que sempre achava o certo ou o mais perto disso, por mais novo e imaturo que fui e ainda devo ser. Vejo o certo, nesse caso, como as coisas que, para mim, apenas eu me importava. Coisas abstratas, iniciadas apenas como "achismos", como "eu penso assim e nada mais importa". O certo, nessa época, era combater, resolver, lidar e principalmente entender o que me aflingia.

(Pausa, suspiro, um copo d`água... mais um suspiro...)
Eis, então, o que realmente importa: há coisas que nos vêm à cabeça de um jeito vomitado, de um jeito apressado, sem necessariamente passar por um filtro do certo e errado. Coisas que têm a capacidade de fugir do comum, de não estarem aliadas, mancomudas à verdade geral. Coisas suas, que dizem respeito apenas ao seu foro. E digo, sem dúvidas, que essas não devem ser coisas ingnoráveis, postas de lado. Muito pelo contrário. Penso nessas coisas - vindas sem aviso prévio, bem de dentro, lotadas de sentimentos que nem sempre controlamos - como aquelas que merecem a nossa atenção.

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[1] Em cima do que disse o Carlinhos, ratifiquemos: nas fotos, alguns exemplos de mentes que pensam e fogem da coisa como ela "é", refletem e tiram conclusões próprias e não engolem o que lhes é dito como "verdade". Na ordem: Theodor Adorno (filósofo), Charles Bukowski (escritor), Eric Hobsbawm (historiador), John Fante (escritor) e Ezra Pound (crítico).
[2] O site da Revista Brasileiros parece uma boa, uma muito boa. Vira e mexe, enfio o nariz por lá. Mais proveitoso que o ócio do dia-a-dia.
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