Não posso me furtar a fazer um comentário nestas bandas de cá, cujo endereço esportivo está sendo tocado com esmero pelos parceirinhos Gabriel e Pedro, que me dão o prazer de estarem na mesma sala de aula deste, também, blogueiro, que aqui gasta algumas palavras, tentando corresponder o convite à altura.
Pois bem, parceiros, escrevo aqui sobre o momento épico do futebol latino-americano. O ápice dos nervos à flor da pele. A cobiça desesperada dos clubes futebolísticos, a paixão suprema do público que, como a maioria de nós, brasileiríssimos, é apaixonado por futebol: a Copa Libertadores da América.
A competição está no mata-mata. Salve-se quem puder!
Nas arenas latino-americanas, quando está rolando uma batalha de Libertadores, não há o mínimo sinal de dó, muito menos piedade! Digo isto porque, como na Roma Antiga, os onze gladiadores mais fracos são liquidados barbaramente pelos vencedores, e é sangue para todo lado, sem misericórdia, afinal de contas, é Libertadores, pô!
Com a alma na ponta da chuteira, permita-me, da espada, os gladiadores guerreiam por seu objetivo em comum: triunfar. Para delírio da platéia, aos gritos, aplaudindo de pé cada golpe, cada corpo no chão, e não se preocupando se é um carrinho, ou se é um cadáver, eles querem é ver sangue, querem gana, querem gritar. E gritam! O delírio máximo da platéia chega quando eles gritam algo parecido com: GOOOLLL. E dá-lhe corpos ao chão, gramado ensangüentado, mas público satisfeito! Pelo menos para a metade do estádio (leia-se coliseu) que torcia pelo time dos onze gladiadores vencedores, seja esse triunfo merecido ou não, porque em uma batalha de Libertadores é assim, qualquer descuido pode ser fatal, e pode custar cabeças, pode custar o ano, e, geralmente, acaba custando vidas!
Se por um lado, a parte derrotada encontra-se com onze corpos estendidos no sangrento gramado do coliseu, cabeças decepadas e o ano sem mais muito sentido para aqueles pobres torcedores que levam o entretenimento tão a sério, e deixam até de comer para assistir àquela batalha, o lado dos vencedores encontra-se em uma festa que só! Os gladiadores são aclamados pelo público, que gritam seus nomes, gritam que amam a equipe e, satisfeitos, reconhecem os esforços de seus guerreiros, que arriscaram suas vidas para satisfazê-los!
Triunfantes mitológicos gladiadores imortalizaram seus nomes em épicas batalhas desta apaixonante Copa Libertadores da América. Exemplifico aqui com nomes de guerreiros, como: Pelé, Zico, Renato Gaúcho, Raí, Rogério Ceni, Felipão e Marcos. Só para ficar com alguns vitoriosos sobreviventes, que hoje possuem um repertório amplo de histórias para contar.
O Depois do Lance termina o post apenas fazendo referência à última frase do texto e perguntando o seguinte: a carapuça serviu a alguém?
3 comentários:
ô, se serviu...talvez lá pelas bandas da gávea esse texto pudesse ter sido bem utilizado em momentos anteriores...
Serviu para o cego do Souza que não sabe fazer gol da pequena área.
A carapuça deve servir para todos os atuais "ex-gladiadores" do futebol. Muito mais interessados em dinheiro, do que praticar a verdadeira arte do futebol. Num momento em que só se fala em "asneiras e idiotices", como política e economia, qualquer tipo de arte fica fora de cenário.
Valeu Gabriel...Abração Carlos Henrique
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